
No texto de hoje vamos estar abordando alguns fatos sobre o filósofo Alemão Nietzsche. Serão contribuições básicas, se quiserem textos mais profundos sobre a obra desse autor deixe nos comentários sugestões. Vamos lê-las e acolhê-las com muito carinho.
- O primeiro fato é sobre a expressão Ecce Homo que intitula a sua obra autobiográfica. Significa ‘Eis o Homem’. Foi uma expressão utilizada por Poncio Pilatos quando apresentou Jesus à multidão, próximo a crucificação. Nietzsche usou essa expressão como forma de dizer, que como Jesus, ele também tinha uma mensagem a ser apresentada ao povo.
- Quando criança ele era chamado de ‘pequeno pastor’, pois seu pai era um bem famoso. Nasceu numa família de protestantes, muito religiosa. Esperava continuar com essa carreira, seguindo o pai. Porém ele morreu quando Nietzsche ainda era jovem, deixando sequelas em nosso filósofo.
- Sua primeira publicação foi ‘O nascimento da Tragédia’, em 1872, quando ainda era um professor e Filólogo. Nesse livro ele aborda a temática da tragédia. Ele defendeu que a sociedade grega tinha dois sentimentos: o apolínio e o dinonisíaco. Duas forças que se entrelaçamvam e se combatiam. Na mitologia Grega, ambos são filhos de Deus.
- Apolo simboliza: a sobriedade, a ordem, a harmonia, a simetria, o limite, a distância, a justa medida, a distinção, a visão clara e distinta, a separação do que é diferente e a individualidade Dioniso, deus do vinho, da embriaguez e da oergia, simboliza o fluxo contínuo da vida que constitui toda natureza
- A primeira vez que a expressão Deus está morto aparece na obra de Nietzsche é no livro Gaia Ciência, fragmento 125. Nele, ele anuncia a morte de Deus. Lendo-o podemos entender porque ele prefere essa expressão à ‘Deus não existe’. Para ele, se Deus existe é uma pergunta menor, o que importa é que a sociedade o matou – no sentido de que ele não tem tanta importância para as relações quanto tinha na idade média.
- O seu método genealógico, apresentado na obra ‘genealogia da moral’ tem como concepção a ideia de que os valores são construídos socialmente. Ou seja, os valores não são absolutos, como acreditava o cristianismo. Eles são fruto do pensamento do homem em um determinado contexto histórico.
- A partir desse método ele pega seu martelo e vai destruir todos os ídolos. Ídolos, talvez, seja uma recuperação da ideia de Francis Bacon, onde os idola podem enganar nossos sentidos. Para Nietzsche é da mesma forma, alguns ídolos da moral podem ser venenos para nossas atitudes.
- Nesse sentido, ele olha para a moral ocidental com reprovação. Vê nela ídolos que devem ser destruídos. Para ele, a moral ocidental é uma moral dos escravos, daqueles seres mesquinhos que negam a vida. Ao longo da história os impulsos presentes nessa moralidade foram ganhando força, e ganhando poder na sociedade. Enquanto os espíritos fortes foram se tornando subjugados a essa moral. Dois expoentes dessa ideia é o cristianismo e o pessimismo de Schopenhauer.
- Dois ídolos que Nietzsche vai destruir é Platão e Sócrates. Sócrates o maior deles. Ele representa essa negação da vida, representa a moral dos escravos. Era um ser mesquinho, porém era erótico. Por isso nos seduzia. Platão caiu no mesmo erro, negando a vida quando nos apresentava o mundo das ideias.
- Assim, como a cultura ocidental está construída em cima de valores que negam a vida, valores não desejáveis, precisamos de uma transvaloração de todos os valores. Ou seja, refundar a sociedade ocidental do zero, baseando-a em sentimentos que afirmam a vida, que amem a vida, a moral dos senhores deve voltar à tona e construir essa nova sociedade.
Gostou desses fatos? A obra de Nietzsche é muito extensa, e precisa ser estudada a fundo para ser compreendida. Apresentamos, aqui, alguns aspectos para introduzir a introdução do pensamento desse autor. Comente o que achou, e nos dê sugestões para os próximos textos.
Texto por: Miguel Bugalski
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Sempre gostei de ler os pensamentos dele mas, só agora entendi o que ele queria dizer, sou analfabeta só tenho o ensino médio. Um abraço fraterno.